segunda-feira, 30 de setembro de 2013

História do Vinho



História do Vinho, origem da imagem: https://www.clubedosvinhos.com.br/wp-content/uploads/Revista-Clube-dos-Vinhos-Historia-cultural-do-vinho.jpg (30/09/2013, 20:16).

A história do vinho tem grande importância histórica, pois o seu surgimento em tempos remotos, tornou-o um produto que acompanhou grande parte da evolução ecônomica e sócio-cultural de várias civilizações ocidentais e orientais.

A origem do vinho. O vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo ("E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha." Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Hititas, babilônicas, sumérias, as histórias foram adaptadas de acordo com a tradição e crença do povo sob perspectiva.

Do ponto de vista histórico, sua origem precisa é impossível, pois o vinho nasceu antes da escrita. Os enólogos dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Mas o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. Existem referências que indicam a Geórgia como o local onde provavelmente se produziu vinho pela primeira vez, sendo que foram encontradas neste local graínhas datadas entre "7000 a.C. e 5000 a.C".

Entre os Egípcios


Vinho entre os Egípcios, origem da imagem: http://www.menuespecial.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/pintura-egito-vinho2.jpg (30/09/2013, 20:26).

Os egípcios foram os primeiros a registrar em pinturas e documentos (datados de 1000 à 3000 a.C.) o processo da vinificação e o uso da bebida em celebrações. Os faraós ofereciam vinhos e queimavam vinhedos aos deuses; os sacerdotes usavam-nos em rituais; os nobres, em festas de todos os tipos; as outras classes eram financeiramente impossibilitadas de sua compra. O consumo de vinho aumentou com o passar do tempo e, junto com o azeite de oliva, foi um grande impulso para o comércio egípcio, tanto o interno quanto externo. Os primeiros enólogos foram egípcios.

A partir de 2500 a.C., os vinhos egípcios foram exportados para a Europa Mediterrânea, África Central e reinos asiáticos. Os responsáveis por essa propagação foram os fenícios, povo oriundo da Ásia Antiga e natos comerciantes marítimos. Em 2 mil a.C., chegaram à Grécia.

Na Grécia


Vinho na Grécia, origem da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig3XoV5V4-ZQgZw2pR_Bip32JIGBBuevFU_ml3unOhG0YXFnRdrQfNEXaJZ5h2ZYt-9YVbxhyLL1Z9pRRRBp1HUE3R7qnwwCslMsNVoP7IRvk9OjEtbrSiWmMzOKIwTSbktTFuLsZVCgkC/s320/25+12+NASCE+DIONISIO.jpg (30/09/2013, 20:30).

Cultivado ao longo da costa do Mediterrâneo, o vinho seria cultural e economicamente vital para o desenvolvimento grego.

No mundo mitológico, Dionísio, filho de Zeus e membro do primeiro escalão do Olimpo, era o deus das belas artes, do teatro e do vinho. A bebida tornou-se mais cultivada e cultuada do que jamais fora no Egito, sendo apreciada por todas as classes.

A partir de 1000 a.C., os gregos começam a plantar videiras em outras regiões européias. A bebida embriagou a Itália, Sicília, seguindo à península Ibérica. Os gregos fundaram Marselha e comercializaram o vinho com os nativos, sendo este o primeiro contato entre a bebida e a futura França.
Para o gosto contemporâneo, o vinho daquela época era bastante incomum. Homero o descreveu delicado e suave, mas apesar do romantismo e das tradições festivas que a bebida evocou na época, o vinho da Antiguidade "era ingerido com água do mar e reduzido a um xarope tão espesso e turvo que tinha que ser coado num pano e dissolvido em água quente", afirma o historiador inglês e enólogo Hugh Johnson, autor do livro A História do Vinho (CMS Editora).

Em Roma


Vinho em Roma, origem da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ous2rbXfMgyimXnFtNYK9WjQ9lGZtvRGy9DTYdRsGzLyZwAdzRLCsK_s2gxVhkO0-iu3LfHQl2mL7aAKFzrOl8cVp2XriBeCWdXJJZ6zMhSTZG-bjALI3h88fQOkucCqGPMGG4BA9I4u/s1600/roma-antiga.jpg (01/10/2013, 13:14).

Fundada em 753 a.C., Roma era inicialmente uma vila de pastores e agricultores. A partir do século VI a.C., começou a se expandir e, já em 146 a.C., a península Itálica, o Mediterrâneo e a Grécia estavam anexados ao seu território.

Os vinhedos eram cultivados em áreas interioranas e regiões conquistadas. Os romanos levavam o vinho quase como uma “demarcação de território”, uma forma de impor seus costumes e sua cultura nas áreas que conquistavam. Dessa forma, o vinho terminou virando a bebida dos legionários, dos gladiadores, das tabernas enfurnadas de soldados. Junto com os romanos, os vinhedos chegaram à Grã-Bretanha, à Germânia e, por fim, à Gália, que mais tarde viria se chamar França.

Diferentemente do que se leu nas histórias de Asterix, Roma não tardou em conquistar toda a região da Gália. Sob o comando do imperador Júlio César, enfrentaram os gauleses e, seguindo pelo vale do Rhône, chegaram até Bordeaux. A disseminação das videiras pelas outras províncias gaulesas foi imediata, e pode ser considerada um dos mais importantes fatos na história do vinho. Nos séculos seguintes, Cidades como Borgonha e Tréveris surgiram como centros de exportação de vinhos, que inclusive eram superiores aos importados.

A predileção da época era pelo vinho doce. Os romanos colhiam as uvas o mais tardar possível, ou adotavam um antigo método, colhendo-as imaturas e deixando-as no Sol para secar e concentrar o açúcar.

Diferente dos gregos, que armazenavam a bebida em ânforas, o processo romano de envelhecimento era moderno. O vinho era guardado em barris de madeira, o que aprimorava o sabor do vinho (o mesmo ainda é feito no cultivo das videiras ao sul da Itália e de Portugal). Ao lado do Império, o vinho atingiu o apogeu nos séculos I e II.

Na mesma época, as hordas bárbaras que atacavam Roma aumentavam, e as guerras se tornaram incessantes, fazendo declinar o Império. Sua divisão em duas partes, a Ocidental (sede em Roma) e Oriental (sede em Constantinopla) piorou o controle da situação política e econômica, defasando vários setores. O vinho importado se tornou superior, diminuindo o lucro dos vinhedos romanos e tornando a vinicultura interna cara e fraca. As inúmeras baixas do exército e a constante perda de terras fizeram o Império Romano dar seus últimos passos. Em 476, após a queda do último imperador, o Império Romano Ocidental entrou em colapso. Mas o vinho já não fazia parte de Roma. Era maior, assumira vida própria.

Na Idade Média


Vinho na Idade Média, origem da imagem: http://blog.tribunadonorte.com.br/vinodivinovino/files/2010/12/DECANTA%C3%87%C3%83O-O-INICIO_resize.jpg (01/10/2013, 13:26).

Sucedendo a queda romana, uma grande crise abateu a Europa. Províncias foram reduzidas a reinos de futuro impreciso que se relacionavam mal, causando grande instabilidade econômica. A produção do vinho sofreu então um retrocesso neste continente. Já não envelhecia mais em barris de boa madeira, o que implica o aumento do tempo de oxidação da bebida. Como conseqüência, seu consumo tinha que ser imediato, perdendo a áurea de fineza dos vinhos antigos. A vinicultura somente voltaria a ser beneficiada com o surgimento de um grande poder religioso, a Igreja Católica.

Desde o século IV, quando o imperador romano Constantino converteu-se ao cristianismo, a Igreja fortaleceu-se como instituição. Foi considerada a detentora da verdade e da sabedoria. O simbolismo do vinho na liturgia católica não poderia ter enfoque maior, era o sangue de Cristo. A Igreja começou a se estabelecer como proprietária de extensos vinhedos nos mosteiros das principais ordens religiosas da Europa. Os mosteiros eram recantos de paz, onde o vinho era produzido para o sacramento da eucaristia e para o próprio sustento dos monges. Importantes mosteiros franceses se localizavam em Borgonha e Champagne, regiões que foram e são nascentes de vinhos de qualidade. A bebida também se sobressaiu no setor médico, acreditava-se que vinho aromatizado possuía propriedades curativas contra diversas doenças. Com o aprimoramento das receitas, surgiram outros vinhos além do tinto, como os brancos, rosés e espumantes.

Por volta do século XIII, as cruzadas católicas livraram o Mar Mediterrâneo do monopólio árabe, possibilitando a exportação do vinho pelas vias marítimas.

Na Idade Moderna


Vinho na Idade Moderna, origem da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b8/Medieval_wine_conservation.jpg (01/10/2013, 13:38).

Com as grandes navegações, o continente americano recebeu os vinhedos durante o período de colonização espanhola. Cristóvão Colombo trouxe uvas às Antilhas em 1493, e após a adaptação às terras tropicais, as videiras foram exportadas para o México, os Estados Unidos e as colônias espanholas na América do Sul.

Nos Tempos Atuais


Vinho nos Tempos Atuais, origem da imagem: http://blog.tribunadonorte.com.br/vinodivinovino/files/2012/04/CHATEAU-BACARRAT-INICIAL-.jpg (01/10/2013, 13:51).

Já com a Revolução Industrial, no século XVIII, o vinho perdeu muito em qualidade, porque passou a ser fabricado com técnicas bem menos rústicas, para possibilitar sua produção em massa e venda barata. Embora as antigas tradições tentassem ser preservadas em regiões interioranas francesas, italianas e alemãs, a produção vinícola sofreu modificações irremediáveis para adaptar-se ao mundo industrializado.

No século XX, a vitivinicultura evoluiu muito, acompanhando os avanços da tecnologia e da genética. O cruzamento genético das cepas das uvas, a formação de leveduras transgênicas e a produção mecanizada elevaram substancialmente a qualidade e o sabor do vinho, feito sob medida para agradar os mais diversos paladares.

Portugal


Vinho em Portugal, origem da imagem: http://falandodevinhos.files.wordpress.com/2008/09/vinhos-da-semana-1-e-2-004.jpg (01/10/2013, 14:00).

A introdução da produção vinícola em Portugal continua encoberta por questões ainda não resolvidas em termos de investigação. A primeira referência existente ao consumo desta bebida fermentada no território em que hoje está localizado Portugal é de Estrabão, que em sua obra, Geographia, observa que os habitantes do Noroeste da Península Ibérica já consumiam vinho, embora de forma bárbara (Livro III).

A primeira referência à produção vinícola em Portugal é de 989, provindo do Livro de Datas do Convento de Fiães, sendo a zona do Douro a mais antiga região demarcada no mundo.

"Os vinhos portugueses sempre caracterizaram-se por uma grande variedade de uvas regionais, o que dá um sabor especial ao produto de cada região."

Durante o governo de Salazar, foi incentivado o cultivo de uvas mais comerciais, sendo que, após a Revolução dos Cravos (1974) se voltou a incentivar o cultivo das variedades regionais.

Brasil


Vinhos Casa Valduga, origem da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF4kAF14Z_9eCnr2JYbGny1XnK86dZQq-o2f9iq1PNW70bxvrzuzKwLNyhF57mzHlCjJUC2tTfkfig8PflK1wMNqPcH2iiimuK-OmKDaAmef9F_TJrRCWxsd2Hfq34YEjYKjX6pX5vK6bQ/s1600/GranChard+(8).JPG (01/10/2013, 14:42).

A história do vinho no Brasil inicia-se com o descobrimento, em 1500, pelo navegador português Pedro Álvares Cabral. Relatos indicam que as treze caravelas que partiram de Portugal carregavam pelo menos 65 mil litros de vinho, para consumo dos marinheiros.

As primeiras videiras foram introduzidas no Brasil por Martim Afonso de Sousa, em 1532, na capitania de São Vicente. As cultivares, que posteriormente se espalhariam por outras regiões do Brasil, eram da qualidade Vitis vinifera (ou seja, adequadas para a produção de vinho), oriundas de Portugal e da Espanha.

No mesmo ano, o fundador da Cidade de Santos, Brás Cubas, foi o primeiro a tentar cultivar videiras de forma mais ordenada. No entanto, da mesma forma que a tentativa precedente, não obteve muito êxito. Em parte, o insucesso da produção de vinhos deu-se pelo protecionismo comercial exercido por Portugal, tendo a corte inclusive proibido o cultivo de uvas, em 1789.

No Rio Grande do Sul, as primeiras videiras foram introduzidas pelos padres jesuítas ainda em 1626, posto que necessitavam do vinho para os rituais da missa católica. A introdução de cultivares européias no Rio Grande se deu com a chegada dos imigrantes alemães, que obtiveram bons resultados.

As videiras americanas, especialmente das espécies Vitis labrusca e Vitis bourquina (variedades Isabel, Concord e outras) foram importadas em 1840 pelo comerciante Thomas Master, que as plantou na Ilha dos Marinheiros. Estas uvas serviam basicamente para o consumo in natura, na forma da fruta fresca ou passas, mas se adaptaram tão bem ao clima local que logo começaram a ser utilizadas para a produção de vinho.

A vitivinicultura gaúcha teve um grande impulso a partir de 1875, com a chegada de imigrantes italianos, que aportaram com videiras trazidas principalmente da região do Vêneto, e uma forte cultura de produção e consumo de vinhos. Apesar do sucesso inicial, as videiras finas não se adaptaram ao clima úmido tropical e foram dizimadas por doenças fúngicas. Porém, com a adoção da variedade Isabel, então cultivada pelos colonos alemães no Vale do Rio dos Sinos e no Vale do Caí, deu-se continuidade à produção de vinhos que embora de qualidade duvidosa, espalhou-se para outras regiões do país, tornando-se base do desenvolvimento da vitivinicultura no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Mas foi somente a partir da década de 1990 que vinhos de maior qualidade passaram a ser produzidos, com crescente profissionalização e a adaptação de uvas finas (Vitis vinifera) ao clima peculiar da Serra Gaúcha. A região produz hoje vinhos de qualidade bastante satisfatória e crescente.

"Outra região que está à crescer e à firmar-se como produtora de vinhos é o Vale do São Francisco, situado nos Estados de Pernambuco e Bahia. Como em todas as regiões, a viticultura é fundamental desempenhando aqui um factor primordial pois devido às características climáticas, esta região é a única do mundo a produzir vinhos de qualidade oriundos de duas colheitas por ano."

Destaca-se no Brasil a produção de espumantes, que se beneficiam de um clima bastante favorável. Os espumantes brasileiros são hoje classificados como vinhos de boa qualidade, mas ainda carentes de distribuição mundial e reconhecimento.

O consumo de vinho no Brasil ainda é muito pequeno e restrito, apesar do forte impulso que o mercado recebeu nos últimos 30 anos. O hábito de beber vinho, sempre presente nas mesas mais abastadas e também dos imigrantes europeus, chegou ao brasileiro médio com o início da importação de vinhos europeus entre os anos 70 e 80 dos famosos rieslings de garrafa azul, de baixo custo e, diga-se, de péssima qualidade, mas que caiu no gosto popular. O tempo e a apuração do paladar fez com que o brasileiro passasse a exigir produtos melhores, provocando a importação de novos rótulos e maiores cuidados com a produção nacional, levando o vinho, de fato, a fazer parte da mesa brasileira.

Estados Unidos da América


Vinho nos Estados Unidos da América, origem da imagem: http://stylecrave.com/wp-content/uploads/2009/05/1992screamingeagle.jpg (01/10/2013, 15:03).

"Em 1976, um julgamento acontecido em Paris representou uma quebra de paradigma no mapa enólogo do globo terrestre. No Julgamento de Paris, uma degustação às cegas dos vinhos Norte Americanos, tintos e brancos californianos e dos famosos vinhos franceses, resultou na vitória inusitada dos vinhos do Novo Mundo. O julgamento tornou-se um marco na história do vinho, e aconteceu no dia 24 de maio de 1976."

Em 2006, na mesma data, trinta anos depois, o mesmo evento foi repetido em Napa Valley e Londres, às cegas, e novamente mostrou que vinhos de boa qualidade também podem ser encontrados fora do Velho Mundo. Neste ano, em degustação idêntica e com participação dos mesmos 12 representantes americanos e 8 representantes franceses, os vinhos envelhecidos durante os 30 anos que passaram, dos Estados Unidos da América, novamente levaram vantagens sobre Bordeaux e Borgonha.

Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_vinho (30/09/2013, 18:05).

Assemblage (Vinhos)


Assemblage (Vinhos), origem da imagem: http://www.vivendoavida.net/wp-content/uploads/2011/04/043011_2022_Oqueumvinh1.jpg (30/09/2013, 14:37).

Assemblage é a mistura de diferentes tipos de uva no processo de produção de um vinho, ao contrário do que ocorre com os varietais, nos quais se utiliza uma única cepa.

Um bom exemplo de Assemblage são os vinhos feitos na região de Bordeaux na França. Geralmente feitos com Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, sendo permitido aos Bordeaux, utilizar Petit Verdot, Malbec e Carmenére.

A mistura de cepas utilizadas nos Assemblage tem como objetivo adicionar novos aromas e sabores aos vinhos, deixando-os mais complexos, ou suaves, dependendo do objetivo esperado. Uvas com taninos acentuados, como por exemplo a Tannat, auxiliam a dar corpo e estrutura a uma uva mais suave, como por exemplo, a Merlot. Ou a combinação de Syrah e Cabernet.

Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Assemblage_(vinhos) (30/09/2013, 14:48).

Vinho Espumante

Espumante é um vinho que tem nível significativo de dióxido de carbono, fazendo-o borbulhar quando servido. O dióxido de carbono resulta de fermentação natural, seja ela feita dentro da garrafa (Método Champenoise) ou fora dela (Método Charmat).


Vinho Espumante, origem da imagem: http://vinhos.marlims.com.br/imagens/vinho-tipo-espumante.jpg (30/09/2013, 13:26).

As borbulhas de CO2 que se formam durante o serviço são denominadas perlage. Em alguns lugares do mundo a palavra Champagne é usada como sinônimo de espumante, o que é vedado inclusive por algumas legislações.


Vinho Espumante 1, origem da imagem: http://www.velvetbull.com/Portals/0/D5072.png (30/09/2013, 13:33).

Tipos de Vinhos Espumantes

Asti spumante: Itália / Bairrada: Portugal / Cava: Espanha / Champagne: França / Franciacorta: Itália / Lambrusco: Itália / Prosecco: Itália / Sekt: Alemanha / Txacolí: Espanha / Vin Spumos (Zarea): Roménia



Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_espumante (30/09/2013, 13:41).

Vinho de Sobremesa

Vinhos de sobremesa são aqueles vinhos servidos tipicamente com sobremesas, embora possam ser saboreados sozinhos, isto é, sem o acompanhamento de comida. São freqüentemente vinhos doces tais como os Muscat e Sauternes, Tokaji Aszú, Eiswein, Gewürztraminer, Spätlese, Auslese, Beerenauslese, Bermet, Trockenbeerenauslese e Commandaria ou vinhos fortificados tais como o "Xerez", Porto e o "Vin Doux Naturel". Com frequência, tais vinhos são muito doces e as pessoas não costumam consumi-los em grandes quantidades. Por esta razão, vinhos de sobremesa são populares em garrafas pequenas, de 375 ml.


Vinho de Sobremesa, origem da imagem: http://www.gazetadopovo.com.br/midia/tn_620_600_vinhos_foto.jpg (30/09/2013, 11:38).

Legalmente, nos Estados Unidos, vinho de sobremesa é um vinho com teor alcoólico de 14º ou maior. Historicamente, estes vinhos eram fortificados, visto que o teor dos vinhos de mesa girava em torno de 12,5º. Com uma grande ênfase em frutas maduras, muitos vinhos secos não fortificados, particularmente Zinfandels, atingem 15º ou mais e por conseguinte são considerados legalmente como vinhos de sobremesa e sobretaxados. Contudo, outros vinhos de sobremesa têm um nível alcoólico muito menor. Por exemplo, muitos vinhos de sobremesa alemães atingem somente 7-8º.



A despeito do seu nome, muitos destes vinhos não são particularmente apropriados para consumo com sobremesas, mas sozinhos ou com alimentos picantes, tais como foie gras. Adicionalmente, vinhos de sobremesa podem ser consumidos com pudim, posto que se imagina que eles acentuem o sabor. Vinhos doces deste tipo são freqüentemente servidos como sobremesa.
Como os vinhos brancos, vinhos de sobremesa brancos são geralmente servidos resfriados. Vinhos de sobremesa tintos são servidos à temperatura ambiente ou levemente resfriados. Vinhos de sobremesa são bons especialmente com doces e frutas frescas.


Vinho de Sobremesa 2, origem da imagem: http://www.bebidaonline.com.br/product_images/b/011/987__66070_zoom.jpg (30/09/2013, 11:53).

Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_de_sobremesa (30/09/2013, 11:56).

domingo, 29 de setembro de 2013

Vinho do Porto

O Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da Região Demarcada do Douro, no norte de Portugal, à cerca de 100 quilômetros à leste da Cidade do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais à leste. O vinho do porto tem 16 marcas disponíveis.


Vinho do Porto, origem da imagem: http://www.tudo10.org/wp-content/uploads/2012/08/vinhos-do-porto-imagem-4.jpg (28/09/2013, 13:07).

Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como vinho do Porto a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta Cidade. Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo.



A descoberta do vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos descobrimentos, o vinho era armazenado desta forma para se conservar o máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.


Vinho do Porto 2, origem da imagem: http://agrotec.pt/wp-content/uploads/2013/06/Porto-Vintage-2011.jpg (28/09/2013, 13:13).

O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto que o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool).



Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny.

Porto Branco

O vinho do Porto branco é feito exclusivamente a partir de uvas a qual durante o processo de fermentação não há contacto das castas com o mosto, e envelhece em grandes balseiros de madeira de carvalho (20 mil e mais litros). Tipicamente vinhos do Porto brancos são vinhos jovens e frutados (não menosprezando as reservas) e são o único vinho de Porto que se categoriza quanto à sua doçura. Há brancos secos, meios-secos e doces. Ainda assim, e devido à forma como é produzido, o vinho praticamente nunca é completamente seco, guardando sempre alguma doçura inicial, sendo por isso comum encontrarem-se brancos secos com alguma doçura.



Porto Ruby

Os Rubys são vinhos tintos que também envelhecem em balseiros. Devido ao baixo contacto com a madeira (porque a relação superfície/volume é pequena) conservam durante mais tempo as suas características iniciais, devido à baixa oxidação. São assim vinhos muito frutados de cor escura (rubi), com sabores de frutas vermelhas (frutos silvestres ou ameixas por exemplo) e com características de vinhos jovens.



Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa.

Porto Tawny

Os Tawnys são também vinhos tintos, feitos aliás das mesmas uvas que os Rubys, mas que apenas envelhecem dois a três anos nos balseiros, passando depois para as pipas de 550 litros. Estas permitem um mais elevado contacto do vinho com a madeira e daí com o ar. Assim os Tawnys respiram mais, oxidando e envelhecendo rapidamente. Devido à elevada oxidação, os Tawnys perdem a cor inicial dos vinhos tintos, ganhando tons mais claros como o âmbar, e sabores de frutos secos como as nozes ou as amêndoas. Com a idade os Tawnys ganham ainda mais complexidade aromática, enriquecendo os aromas de frutos secos e adquirindo aromas de madeira, café, chocolate, mel, etc.



As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com indicação de idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com indicação de idade com o mesmo tempo de envelhecimento.

Nos vinhos Tawnys muito velhos, a cor vermelha inicial (rubi) dos vinhos novos vai desaparecendo e passa a tonalidades vermelho acastanhadas, douradas à âmbars.


Porto Tawny 1, origem da imagem: http://blogdojeriel.com.br/wp-content/uploads/2012/01/2.gif (28/09/2013, 13:42).

Contrariamente aos vinhos tintos, no vinho do Porto branco novo de cor normalmente amarelo palha, com o envelhecimento vêm a adquirir cada vez mais cor, aparecendo os amarelo/dourado à amarelo/acastanhado e já nos vinhos brancos muito velhos a sua cor chega ao âmbar, confundindo-se com a dos vinhos tintos também muito velhos.

Categorias Especiais

O vinho do Porto que envelhece até três anos é considerado standard. Todos os outros vinhos que fiquem mais tempo à envelhecer na madeira pertencem à categorias especiais, quer porque as uvas que lhe deram origem são de melhor qualidade, quer por terem sido produzidos num ano excepcionalmente bom em termos atmosféricos. Assim, entre as categorias especiais, é comum encontrar os Reservas, os LBVs, os Tawnies envelhecidos e os Vintages, e, menos regularmente, os Colheitas.

Reserva



O Vinho do Porto Reserva é produzido a partir de uvas selecionadas de grande qualidade, e tanto pode ser branco como tinto. Em geral, ficam sete anos em maturação dentro da madeira, sendo depois engarrafados. Estes vinhos devem ser tratados da mesma forma que os standards, isto é, não envelhecem dentro da garrafa (por isso, esta deve ser mantida sempre na vertical) e após a sua abertura podem ser consumidos num prazo não superior a seis meses. Os Reservas têm a particularidade de poderem ser bebidos quer como aperitivo quer como vinho de sobremesa. Caso escolha beber antes das refeições, aconselha-se a que se sirva fresco, mesmo tratando-se de um reserva tinto.

Dentro dos Reservas, distinguem-se os Reservas Tawny, que apresentam uma cor tinta aloirada, com os aromas de frutos secos, torrefação e madeira, resultantes do estágio mínimo obrigatório de sete anos em madeira, a complementarem-se com alguns aromas remanescentes de fruta fresca. Na boca, já é notória a macieza característica dos vinhos envelhecidos em casco. Por sua vez os Reservas Ruby, resultantes de lotes mais jovens que originam vinho de cor tinta, com aromas intensos e frutados, são vinhos encorpados e adstringentes, mas menos do que os Vintages e os LBVs. Existe ainda o Reserva Branco, que é um vinho do Porto branco de muito boa qualidade, obtido por lotação e que estagiou em madeira pelo menos sete anos, apresentando tonalidades douradas, boa complexidade de aroma onde é notório o envelhecimento em madeira e sabor persistente.

LBV



Os vinhos do Porto LBVs (sigla de Late Bottled Vintage) têm o aspecto de vinhos tintos Rubys (cores vermelho carregado e sabores frutados) e são produzidos a partir de uma só colheita excepcionalmente boa. Envelhecem de quatro a seis anos dentro dos balseiros, e depois de engarrafados continuam a sua evolução, ainda que não muito significativa. Por isso, as garrafas de LBV são diferentes, pois a rolha é inteira (ou seja, não tem a habitual tampa de plástico no topo), significando que a garrafa deve ser mantida deitada (para que o vinho humedeça a rolha). Os LBVs, ao contrário dos Vintages, podem ser consumidos logo após o engarrafamento, pois a sua evolução na garrafa é muito pequena. Os LBVs eliminam assim a desvantagem dos Vintages em relação ao tempo de espera antes do consumo, e ainda que não seja um Vintage verdadeiro, possui muitas das suas características, e oferece uma ideia bastante próxima da experiência de beber um.

Tawnies Envelhecidos


Tawnies Envelhecidos, origem da imagem: http://taylor.pt/fotos/galerias/aged_tawny_port_range_16447260404e982a44be8f9.jpg (28/09/2013, 14:07).

Como o próprio nome indica, estes vinhos envelhecem dentro de cascos de carvalho durante mais tempo do que os normais três anos. Existem, assim, os Tawnys 10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos, sendo que quanto mais velhos eles forem, mais claras se tornam as suas cores e mais complexos e licorosos ficam os seus sabores: mel, canela, chocolate, madeira... O rasto deixado por estes vinhos na boca do provador é inconfundível. Os Tawnies envelhecidos encontram-se entre os vinhos do Porto mais caros do mercado.

Colheita

Não é muito habitual encontrar vinhos do Porto com esta designação, já que por apresentarem características muito próximas às dos Tawnies envelhecidos, têm vindo a ser cada vez mais preteridos pelas empresas de vinho do Porto.

Vinho de elevada qualidade proveniente de uma só colheita. Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, nunca inferiores a sete anos.

No rótulo, a palavra colheita é sempre seguida do respectivo ano, que foi considerado excepcionalmente bom para a produção de Vinhos do Porto Tawny. O vinho estagia cerca de doze anos dentro de cascos de madeira, e apresenta cores claras, um acastanhado dourado, quase âmbar. O sabor de um colheita é muito semelhante ao de um Tawny 10 ou 20 anos, mas logicamente mais rico e elegante.

Durante o envelhecimento em casco, os aromas jovens, frutados e frescos, evoluem por via oxidativa, dando lugar a um bouquet em que sobressaem os aromas de frutos secos, aromas de torrefação, madeira e especiarias. No decurso do envelhecimento, vão aumentando a macieza, a harmonia e complexidade do bouquet. A cor evolui para o alourado, notando-se mesmo reflexos esverdeados nos vinhos muito velhos. Vinho de elevada qualidade obtido por lotação de vinhos de colheitas de diversos anos, de forma a obter-se uma complementaridade de características organolépticas. Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, nos quais a idade mencionada no rótulo corresponde à média aproximada das idades dos diferentes vinhos participantes no lote e exprime o carácter do vinho no que respeita às características conferidas pelo envelhecimento em casco. Assim, um vinho 10 anos, revela uma cor, um aroma e um sabor típicos de um vinho que permaneceu durante dez anos em casco. Tal como os vinhos data de colheita, apresentam um característico bouquet de oxidação que se traduz em aromas de frutos secos, torrefação e especiarias, mais evidentes nos vinhos com mais idade. Na boca, revelam-se vinhos macios e harmoniosos, com um aroma muito persistente. O Colheita 1994 é famoso por ter sido produzido num dos melhores anos de sempre para os vinhos do Porto.



Vintage

A designação Vintage é a classificação mais alta que pode ser atribuída a um vinho do Porto. Considera-se Vintage o vinho do Porto obtido da colheita de um só ano, e é uma denominação atribuída apenas em anos considerados de excepcional qualidade. Sofrem um envelhecimento em casco por um período máximo de dois anos e meio, sendo posteriormente envelhecidos em garrafa.

O seu potencial de envelhecimento é enorme, sendo por isso recomendável a sua guarda por um período nunca inferior de 3 à 4 anos em garrafa. Este vinho deve-se tomar só depois das refeições e pequenas quantidades.

Com o envelhecimento em garrafa, torna-se suave e elegante, desaparecendo gradualmente a adstringência inicial. Adquire, por isso, um aroma equilibrado, complexo e muito distinto. Aos Vintages com alguns anos em garrafa, estão associados aromas de torrefação, chocolate, cacau, café, caixa de charutos, etc., aromas de especiarias (canela, pimenta,...) e, por vezes, aromas frutados.



Crusted

É uma mistura de bons vinhos de "vários Vintages", engarrafado depois de cerca de três anos na madeira. É uma das melhores alternativas ao verdadeiro Vintage e forma um sedimento (ou crosta) na garrafa, precisando ser decantado.



Principais Exportadores de Vinho do Porto

Nos primórdios da história do comércio do vinho do Porto, os ingleses eram das famílias mais influentes no negócio, uma vez que o mercado inglês era o maior consumidor mundial do famoso néctar português. Com o passar dos anos, outras nacionalidades, tais como holandeses, alemães e escoceses, prevaleceram igualmente no comércio deste produto português. As principais casas portuguesas, eram a casa Ferreira, detida por D. Antónia Ferreira, Ramos Pinto e a Real Companhia Velha!

Segue-se a lista de alguns dos maiores exportadores do sector:



Agri-Roncão Vinicola... / Borges / Caves Vale do Rodo / C. da Silva / Churchill's / Gran Cruz / Grupo AXA Millésimes - detém Quinta do Noval / Grupo Real Companhia Velha - detém Delaforce / Grupo Roederer - detém Ramos Pinto / Grupo Sogevinus - detém Cálem, Kopke, Burmester, Barros e By Gilberts / Grupo Sogrape - detém Ferreira, Offley, Sandeman, Robertson's / Grupo Symington - detém Graham's, Warre's, Dow's, Smith Woodhouse e Cockburn's / Grupo The Fladgate Partnership - detém Taylor's Croft e Fonseca / J. H. Andresen / Niepoort / Poças / Quinta de Ventozelo / Rozés / Sociedade Roncão Pequeno... / Wiese & Krohn

Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_do_Porto (28/09/2013, 14:49).

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vinhos da França

A França é um país em que o vinho está inserido no cotidiano de seu povo, o vinho é um trunfo de seu povo, motivo de orgulho e prestigio internacional, seus vinhedos são a expressão máxima de qualidade, onde o terroir é gritante e fundamental. Os diferentes tipos de vinhos em pequenos espaços de terrenos, são marcantes.



Existem na França vinhos excepcionais e também grandes vinhos que devem ser bebidos sem grandes preocupações. A primeira preocupação de um enófilo que está prestes a conhecer os vinhos da França é saber diferenciar os vinhos, já que existem dezenas de denominações de origem e comunas com nomes de vinhedos.

Classificação dos Vinhos Franceses

Encontram-se nos rótulos dos vinhos franceses as seguintes especificações:

Vin de Table (vinho de mesa): Vinho comum, feito sem muitos cuidados, não são muito expressivos e possuem baixo custo-beneficio.

Vin de pays (vinhos de região): Vinho comum, também conhecido como vinho ordinário, teve seu nome modificado devido ao significado da palavra ordinário em outras línguas como o Português.


Vinhos da França 1, origem da imagem: http://br.blouinartinfo.com/sites/default/files/petrus_1982.jpg (27/09/2013, 20:26).

Vin délimité de qualité supérieure - VDQS (Vinhos Delimitados de Qualidade Superior): Nesta categoria temos vinhos realmente respeitáveis, de qualidade superior, que deverão seguir os mesmos critérios de um AOC, mas terão que passar por uma degustação técnica rigorosa. Pode ser considerada uma categoria de transição, pois normalmente os VDQSs aguardam a regulamentação para AOC. Esta categoria representa uma pequena parte da produção francesa.

Appellation d'origine contrôlée - AOC (Vinhos de designação de origem controlada): Nesta categoria estão os vinhos cujas qualidades são superiores aos anteriores, mas que nem sempre são garantia de boa qualidade, existe um controle mais rigoroso, e o vinho tem que ser da zona especificada no rótulo e também obedecer a algumas especificações que estão na legislação especifica de cada região (como por exemplo: limite de produção por hectare, quais as uvas que podem ser cultivadas, os métodos de vinificação).


Vinhos da França 2, origem da imagem: http://www.voali.com.br/vs-arquivos/HtmlEditor/image/Chateau%20diversos.jpg (27/09/2013, 20:37).

Terroirs

O conceito de terroir é uma particularidade francesa que dá a seus vinhos personalidade, de acordo com as uvas utilizadas, os terrenos onde foram cultivadas, o microclima da região, a experiêcia dos viticultores e ainda a qualidade da cave ou dos barris. O terroir é, além disso, um conceito cultural, ligado às comunidades locais, que vivem do cultivo e culto ao vinho.

Os Grandes Terroirs

Vinhedo Beaujolais / Vinhedo d'Alsace / Vinhedo de Bordeaux / Vinhedo de Bourgogne / Vinhedo de Champagne / Vinhedo de Corse / Vinhedo do Jura / Vinhedo do Languedoc / Vinhedo de Provence / Vinhedo do Roussillon / Vinhedo de Savoie / Vinhedo du Sud-Ouest / Vinhedo de Val-de-Loire / Vinhedo do vale do Rhône



Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinhos_da_Fran%C3%A7a (27/09/2013, 20:11).

Denominação de Origem Controlada


Denominação de Origem Controlada, origem da imagem: http://www.bbel.com.br/upload_2009/conteudo/denominacao_controladag_22111113212559.jpg (27/09/2013, 13:45).

A Denominação de Origem Controlada (DOC) é o sistema de denominação utilizado para certificar vinhos, queijos, manteigas e outros produtos agrícolas portugueses. Esta designação é atribuída a produtos produzidos em regiões geograficamente delimitadas, que cumprem um conjunto de regras consignadas em legislação própria.
As regiões vinícolas portuguesas, bem como os produtores de diversos outros produtos estabeleceram este sistema após a entrada de Portugal na Comunidade Europeia em 1986. O sistema DOC substitui o anterior "Região Demarcada" que vigorou desde o início do século XX.


Denominação de Origem Controlada 1, origem da imagem: http://gastrovia.com.br/upload/arquivos/6_33.jpg (27/09/2013, 13:50).

O DOC é o equivalente português do francês Appellation d'origine contrôlée - (AOC), do italiano Denominazione di origine controllata - (DOC), e do espanhol Denominación de Origen - (DO).

Vinhos DOC

Todas as mais antigas regiões produtoras portuguesas usufruem do estatuto DOC. Para além de proteger a genuinidade da origem, procura assegurar a qualidade dos vinhos de cada região, designadamente estabelecendo as castas recomendadas, os métodos de vinificação, o teor alcoólico mínimo, os rendimentos por hectare e os períodos de envelhecimento em garrafa ou em cascos.

Regulação



Para garantir o cumprimento das normas estabelecidas, os produtores têm que submeter amostras dos seus vinhos às comissões vitivinícolas regionais. Para cada região demarcada são definidos:

As castas autorizadas e recomendadas / Características físico-químicas e organolépticas / Delimitação geográfica da área / Métodos de vinificação / Práticas culturais / Práticas enológicas / Rendimentos por hectare / Teor alcoólico mínimo natural / Tipo de solo

Estes parâmetros são fiscalizados por cada uma das Comissões Vitivinícolas regionais de forma a garantir a genuidade e a qualidade dos vinhos produzidos em cada uma das regiões. Pretende-se desta forma garantir que todo o processo da produção do vinho seja rigorosamente controlado em todas as suas fases, desde a vinha até ao consumidor final.


Denominação de Origem Controlada 3, origem da imagem: http://lesalesdotnet1.files.wordpress.com/2012/08/vinho-verde.jpg (27/09/2013, 14:04).

Vinhos DOC portugueses

Alenquer DOC / Alentejo DOC / Arruda DOC / Bairrada DOC / Beira Interior DOC / Bucelas DOC / Carcavelos DOC / Colares DOC / Dão DOC / Douro DOC / Encostas de Aire DOC / Lagoa DOC / Lagos DOC / Lourinhã DOC / Madeira DOC / Palmela DOC / Portimão DOC / Porto DOC / Setúbal DOC / Tavira DOC / Távora Varosa DOC / Tejo DOC (até 2009 Ribatejo DOC) / Torres Vedras DOC / Vinho Verde DOC

Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_de_Origem_Controlada (27/09/2013, 13:34).


Denominação de Origem Controlada 4, origem da imagem: http://blogues.publico.pt/olhos-barriga/files/2012/02/cebolas-3.jpg (27/09/2013, 14:08).

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vega Sicília


Valbuena Reserva, origem da imagem: http://m.vcst.net/wines/valbuena-reserva-magnum-595492.jpeg (26/09/2013, 19:05).

Vega Sicília é uma bodega (vinícola, em espanhol) espanhola que faz parte do grupo das dez melhores do mundo. Os vinhos da Vega Sicília são produzidos na região de Ribera del Duero.

História

No século XII, a Rainha Dona Urraca de Castela e Leão ofereceu a um dos seus mais fieis vassalos a posse da Quinta Vega-Sicília que, séculos depois, seria conhecida em todo o mundo pela qualidade dos vinhos que nela elaboram-se.



Bodega Vega Sicília foi fundada em 1864 por Don Eloy Lecanda, com o objetivo de produzir vinhos tintos tão bons quanto os de Bordeaux. Naquela época, nos 140 hectares da propriedade, "eram" plantadas 18.000 videiras de "quatro" variedades até então desconhecidas na Espanha: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec e Pinot Noir. No entanto, o primeiro Vega Sicília só surgiu por volta de 1915, pelas mãos de Domingo Garramiola "Txomin". A partir de então, começa a venda de um vinho que, o marquês de Riscal introduz nos salões da aristocracia e das elites económicas.


Vega Sicilia "Unico"... 1, origem da imagem: http://www.bloomberg.com/image/iXMQNYEZtZ_4.jpg (26/09/2013, 19:28).

A família Alvarez, atual dona da Vega Sicília, comprou a empresa em 1982. O rigor se mantém e quando a safra não é boa, não se faz sequer a colheita.

Vinhos Produzidos

Valbuena Reserva / Vega Sicilia "Unico" Gran Reserva / Vega Sicilia "Unico" Reserva Especial

Wikipédia (A enciclopédia livre): http://pt.wikipedia.org/wiki/Vega_Sicilia (26/09/2013, 18:35).